sábado, 21 de janeiro de 2017

E agora com o bebê?

Avisei ao pai da criança que ele havia nascido e que precisávamos registra - lo.
Ele super "seco" apenas falou que iria fazer o DNA primeiro.
Vi que ele não estava levando nada a sério...eu com vários pontos, acabei de ganhar bebê e comecei a ficar estressada com aquela situação!
Chorava, pensava comigo mesma:

- " Porque existe no mundo tantas pessoas sem coração, porque estavam duvidando das minhas palavras...se fosse de outro ele seria a última pessoa que eu iria procurar!"

Mais respirei fundo... eu não podia "quebrar o resguardo" tinha que ficar quetinha e calma! Minha mãe conversava comigo...era ela que sempre me acalmava!

Três dias depois fomos fazer o DNA, cheguei com uma amiga e minha irmã, e ele acompanhado pela namorada!
Ahh aí meu mundo caiu...
-" Porque ela teria que ir junto fazer o exame? O que ela tinha haver com esse assunto? Porque ele não foi junto com a família? "

Várias perguntas tomou conta de mim! Eu apenas ria pra não chorar! Minha amiga me controlava! Até porque eu estava com pontos na cirurgia ainda! Não podia ficar estressada!

Três dias depois o resultado que eu já sabia! Nem fiz questão de ir buscar! E nem tive curiosidade em abrir logo pra saber! Porque eu tinha absoluta certeza que era dele!

Mais tarde ele me manda mensagem falando que tinha visto! E que queria registra - lo...
Deu tudo certo! Eu não ia mais atrás, não queria dar satisfações sobre o bebê. Resolvi bloquear de tudo! Mas eu tinha  telefone se quisesse realmente saber me ligaria!
Os meses foram passando! O meu bebê estava crescendo muito rápido! Cuidar dele fazia me esquecer de todos os problemas do mundo!

Eu não havia contado, mas no início da minha gravidez resolvi entrar com ação na justiça, pois eu sabia que seria canseira lá na frente e que ele não iria aceitar as minhas propostas! Entrei por conta própria! Minha família nessa parte não me apoiou! Mas mesmo assim eu fui e entrei!

Ele o conheceu 1 semana depois do resultado do DNA. E sumiu por 5 meses! Nada de ligar, nada de querer saber da criança! As vezes mandava messagem pra ele, mas sempre nós brigava - mos. É difícil quando tem uma "terceira pessoa", mesmo não sentindo nada por ele, mesmo não querendo nada! Mas eu queria privar meu filho!

Os meses foram passando, até chegar o dia da nossa primeira audiência! Não entramos em nenhum acordo!

Decidi que a melhor forma era sermos amigos e deixa - lo ver a criança de 15 em 15 dias (mas vem sempre que quer).

As vezes fico com raiva, mas acaba que nos entendemos um com o outro!

Agora é aguardar o futuro... e somente à Deus ele pertence!

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